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quarta-feira, 11 de abril de 2012

Nana

Bem, hoje em dia todos sabem o que é mangá certo? Caso não, são aqueles quadrinhos japoneses que lê-se de trás para frente; Aqui no Brasil só são publicados os títulos de maior sucesso lá fora o que viram 'modinha' devido ao anime afins. (Nota: Anime: aqueles desenhos made in Japan, como os clássicos Dragon Ball Z, Bucky (Jibaku-kin, e afins);

Por ser "desenho animado e gibis" é coisa de criança, certo? Errado.
E Nana é a prova disso.

Ta.. agora quem é "Nana"?
Na verdade as duas mocinhas ai da foto são Nana. Não, não são fantasmas e nem pseudo-identidades, são duas mulheres com o mesmo nome. A da esquerda com o cigarro Nana Oosaki, e a com o sorvete Nana Komatsu, também conhecida como Hachiko ou Hachi.
Nota: Nana em Kanji significa Sete (7). E a Oosaki começa a chamar a Komatsu de Hachi (cachorro) pelo jeito "puppy" (chorona, mimada e afins) de ser, e coencidência ou não Hachi significa Oito (8). 

A história começa quando elas se encontram ocasionalmente numa ida à Tókio, ambas para iniciar uma vida nova. Oosaki quer ser uma rock star, enquanto Komatsu queria apenas morar com o namorado; Eis que elas acabam morando juntas, dividindo um apartamento e logo se inicia uma amizade;

Até aí a história é bem clichê, mas logo começam aparecer os conflitos, as histórias, relacionamentos, segredos, shows, sexo, traições, e até mesmo gravidez indesejada e prostituição... ou seja, muitos dos problemas cotidianos modernos.



Um dos pontos fortes da história, é que não é focada 100% nas protagonistas, a autora ai Yazawa consegue fazer cada personagem com uma personalidade beem diferente, podendo ser distinguidos não só fisicamente como emocionalmente, o que faz ter um alto de índice de você, leitor, se identificar com no mínimo um personagem. (Eu por exemplo me identifico meio Oosaki e meio Hachiko)


Aos fãs de moda, se repararem no colar do Shin na foto acima perceberão que é da estilista Vivienne Westwood.



O único ponto negativo do mangá: ainda não acabou e está em parado no Japão; Pois é, a Yazawa parou há um tempo de trabalhar alegando problemas de saúde, logo só nos resta esperar para saber o final da história;
(e que por sinal, está bem trágico)

Bem.. Resumindo: Nana não é aquele mangá que tem história bonita e um 'felizes' para sempre no final.. aliás, nem no começo. Os personagens são bem.. humanos, os tornando bons e ruins, certos e errados, tudo dependendo do seu modo de ver o mundo. E essa foi a dica da nega de hoje :)

Extra: Como comentei acima a oosaki queria ser rockstar, então obviamente no anime ela cantava, então deixarei vocês para ouvir Rose - da banda "Blast" (banda da Oosaki) e a minha preferida A Little Pain - Trapnest (pela banda concorrente, e não apenas por serem duas bandas...)

Rose - Blast

A Little Pain - Trapnest